O mais normal é que,
quando um mangá alcança
sucesso considerável de vendas no Japão, ele seja transformado em anime e se
este também obtiver êxito, é traduzido e distribuído a outros países.
Eventualmente, diversos produtos relacionados a ele começam a ser produzidos,
como jogos de videogame, bonecos e revistas.
No entanto, há casos
em que a ordem se inverte, como Neon
Genesis Evangelion, cujo mangá foi
produzido após o sucesso da série de televisão e Dragon Quest e Pokémon, que eram jogos, a partir do qual foram produzidos animes e mangás.
Influência
O estilo dos animes
já influencia a cultura ocidental e está presente também além
desta. Por exemplo, a grife Cavalera já lançou uma coleção com alguns personagens
clássicos, influências orientais e até mesmo citações de yaoi.
A dupla Daft Punk produziu
em parceria com Leiji Matsumoto e Kazuhisa Takenochi,
animadores profissionais do Japão (que já fizeram animes como Digimon e Sailor Moon)
o filme Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem.
A banda norte-americana Linkin Park também já fez referência a clássicos da
animação japonesa como Gundam, além de ter todo um videoclipe, Breaking
The Habit, produzido usando a técnica do anime. Por sua vez, Madonna criou um bloco inteiro dedicado
ao mundo oriental em sua turnêDrowned
World Tour. Em uma das canções são mostrados alguns animes hentai (pornográficos)
nos telões da apresentação de 2001 da estrela. Além disso, em seu clipe, Jump(situado
em Tóquio), a cantora ainda parece se fantasiar
de Mello, personagem de Death Note.
O Gorillaz e
o Daft Punk foram
outras bandas que utilizaram animes em seus clipes. Pode-se citar, Britney Spears, com o clipe Break The Ice,
todo produzido no estilo anime. E, por fim, a banda Os Seminovos produziram o
clipe da música Ela é otaku, com bastantes imagens de animes
conhecidos, disponível no YouTube.
Animações japonesas
já receberam ou foram indicadas a vários prêmios internacionais. Sen to Chihiro no Kamikakushi recebeu
o Oscar de melhor filme de animação em 2003 e 35 outros prêmios . Nesse mesmo ano, o curta-metragem Atama Yama, de Koji Yamamura,
recebeu o grande prêmio do Festival Internacional de Animação de Annecy na França e
do Filmfest de Dresden, na Alemanha,
além de ser indicado ao Oscar de melhor curta de animação . Esse mesmo prêmio foi recedido
em 2009 a Kunio Kato por Tsumiki no ie .
O Brasil ainda vivia
a euforia pela conquista do tetracampeonato de futebol quando na extinta Rede Manchete de Televisão uma “revolução
narrativa” foi apresentada para uma geração sedenta por novidades. Dia 1º de
setembro de 1994 estreou Cavaleiros do Zodíaco no país mudando
para sempre o panorama da cultura pop japonesa por aqui. Graças ao estrondoso
sucesso de Seiya (“e os outros”)
diversos animes começaram a
pipocar pelos canais de TV, revistas, lojas de brinquedos, ou qualquer mídia
que conseguisse faturar uns bons trocados em cima dos desenhos japoneses. O
próprio senso estético para quadrinhos no Brasil começou a mudar a
partir daí. É bem verdade que não foi o primeiro sucesso nipônico que emplacou
aqui na TV brasileira, mas também é fácil perceber que graças ao sucesso de
Cavaleiros pudemos assistir outros nomes que também cativaram gerações de fãs
por aqui como Yu Yu Hakusho, Sailor Moon, InuYasha, Samurai X, Shurato e
Outros.
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